BUSCANDO A ETERNA COLOMBINA
Chega a sexta-feira.
A fantasia sai do armário.
Cheira naftalina.
Está pronta para os embalos de momo, como meu peito está a procura do grande amor.
Sou pierrô apaixonado em busca de minha eterna colombina.
Para dar-me um pouco de alento neste mundo com tanto desalento.
Vontade louca de beijar-te.
Mas, você não dança a música.
Você não quer amar.
Procuro desesperadamente a colombina do meu coração, do meu amor, do meu tesão.
Termina a festa.
Tudo se encerra na quarta feira de cinzas, onde o lobisomem prepara-se para caçar sua presa, pois faminto está.
Pierrô volta então para o cabide naquele armário escuro.
A espera do próximo carnaval, onde, quem sabe, irá encontrar definitivamente sua eterna colombina.
Chega a sexta-feira.
A fantasia sai do armário.
Cheira naftalina.
Está pronta para os embalos de momo, como meu peito está a procura do grande amor.
Sou pierrô apaixonado em busca de minha eterna colombina.
Para dar-me um pouco de alento neste mundo com tanto desalento.
Vontade louca de beijar-te.
Mas, você não dança a música.
Você não quer amar.
Procuro desesperadamente a colombina do meu coração, do meu amor, do meu tesão.
Termina a festa.
Tudo se encerra na quarta feira de cinzas, onde o lobisomem prepara-se para caçar sua presa, pois faminto está.
Pierrô volta então para o cabide naquele armário escuro.
A espera do próximo carnaval, onde, quem sabe, irá encontrar definitivamente sua eterna colombina.