De todos formatos
Peles lisas e harmoniosas e saias curtas e miríades de cidadãos de paus duros e olhos brilhantes injetados com o sangue da volúpia, do deleite rançoso de ejaculações mentais; pra onde vão ou surgem tais doses absurdas de encantamento? E que importa a vida e a noite e seus olhos senão o condicionamento de observar bundas de todas as cores e tamanhos e configurações e comentar a respeito de todas as questões envolventes a esse observar? Botecos e raparigas e bundas cagadas adornadas com as mais curtas das calcinhas da hierarquia de calcinhas curtas de outrora, das gigantes calcinhas, rosas, rosas, rosas e brancas. Como submeter-se a tal situação, a ponto de sonhar com bundas brancas oleosas cobrejando por toda sorte de ruelas, espreitando a oportunidade de um ataque ensandecido aos pelos mais baixos e temidos de toda uma sociedade vinculada ao solipsismo, com cus protegidos vinte e quatro horas por sentinelas motorizados e assalariados. O curso das coisas com o custo das coisas, e o custo do veiculo e da cerveja mais vendida e dos cigarros mais fumados e das bundas mais lambidas, a promoção dos dias santos. E salve as mais doces donzelas que deixam seus pomposos castelos em noites de verão com aglutinados shorts jeans cujo prazer individual e latente de cada trabalhador que possa contemplar as curvas e rachaduras gritantes é, por vezes, genuíno.
E não me entristece acompanhar os rumos deste mundo cansado de casamentos de merda e menstruações omitidas e seios pequenos e decotes proibidos e maturidade forçada e sensação bucólica dentro de vaginas virgens aos 20 anos. Quem sabe a gigantesca onda ártica não derreta nas cabeças de todos estes imbecis e infelizes campestres ameaçados a tornarem-se escravos de bucetas de todas as cores; quem afirma que os pelos gradualmente não começarão a crescer e suas orelhas não se tornarão gigantes e de fato não se tornarão corcundas adoradores de bananas e árvores que só servirão para procriar e pular galhos?