O que a insônia me permite. (IV)

Sobre o assassinato de um homossexual - Por mais incrível que possa parecer para uns - Uma pessoa! Grandiloquente, não?

Cada um goza como pode. Acrescento. Há pessoas que no seu esforço mais gritante gozarão a vida e o que ela tem a proporcionar. Outras tantas perdidas e imbecis sanguessugarão a alegria e o amor da vida dos outros feito parasitas, feito vírus e se acharão (com o perdão da palavra, Juízes!) mesmo vestidos de réus. Se fosse inventar a roda... Se o sangue fosse de outra cor... Se ... Ah! Meu Deus do Alfa e do Ômega... e de tudo que lhe pertence entre. Por que nos fez tão idiotas? Porque lançamos pedras dos nossos olhares tão inquisitórios?

E de uma santa inquisição mais atemporal do que Lady Gaga na Santa Ceia! Há pelo o que me parece, uma aversão. A Versão de quem na história? Verdade? Se descobriram tiveram a ousadia de não nos contar. O tempo nos engole diariamente, tirano que é! É!

E há nesse formidável mundo louco pessoas, que conseguem arrumar tempo, veja só respeitável público para agredir e invadir o direito de tempo de espaço de cada um. Claustrofóbicos! Isolados num mundinho em que tudo é padronizado, tudo é simetricamente (explosão) Um porre! Há o nojo. Há a repulsão. Há. E eu que escrevo agora, não sei se com palavras boas ou certas ou certamente palavras, acerto em cheio a testa do pouco dessas almas malditas e pobres que andam pelo mundo, mundo esse que não é meu, nem seu... Mundo esse que de uma vida que dura o átimo de um inspirar e expirar. Um Espelho. Um mundo feito de espelhos. É tão breve que não dá tempo de se fazer de gelo por vergonha de dizer que se é água. Não dá tempo de ser. Não dá tempo de ser! Podem (tentar), até porque jamais conseguirão! Matar todos os não heterossexuais (classificando porque sou homem, e homem tem lá essa coisa demente de querer colocar e arranjar a alma dos outros num armário), mas o futuro é à prova de balas. Ele vai acontecer porque ele é um presente adormecido. Um presente.

Não tire as cores do amor.