Não existe felicidade.
A felicidade é um modelo apaziguado, inventado pelos objetos da comercialização.
Se o homem nunca tivesse inventado esta palavra, ele provavelmente seria o bicho mais feliz. E assim é com o amor. Se não tivéssemos a inventado, provavelmente amaríamos muito mais, e melhor, mesmo sem saber.
A felicidade contemporânea é uma que se compra, que se busca, mas que não se atinge. E não poderia ser assim. Deveria ser, mesmo, esse sentimento simples e inenarrável que socorre aos melhores corações, sabe? A sensação de infelicidade humana é produto da falta de alcance social e comercial, imposto por terceiros.
Todo o mundo é feliz, mas poucos sabem disso.