“Amar é nunca estar separado.”
Bom, é com um prazer inenarrável que mais uma vez estou aqui, a escrever mais um texto para vocês, pessoas que lêem os meus textos e poesias, e que compartilham partes preciosas de suas vidas comigo, ao lerem aquilo que escrevo. O texto de hoje nada mais é do que uma singela tentativa de filosofar, sobre algo que agrada a muitos, é irrelevante a alguns, e aflige a todos: o Amor.
Acabei de ler um livro, cuja frase principal, que serviu de mote pra toda a história, foi a seguinte: “Amar é nunca estar separado.”, e isso me fez rever tudo o que eu considero a respeito do amor, e de tudo o que ele implica, em nossas vidas. Depois de milhares de textos, frases, canções, poesias, músicas, filmes, declarações e tudo mais o que a inteligência e genialidade humana produziu, até hoje não fomos capazes de chegar a um consenso, sobre esse Sentimento/ Sensação/ Estado de Espírito que, ao menos uma vez na vida, todos sentem, mesmo que não se apercebam disso, não é verdade? Quem de nós, meros mortais, nunca teve um amor escondido, platônico, não declarado, ou ainda, não correspondido? Ou ainda, quantos não tiveram um amor que nos despedaçou, machucou até onde nem sabíamos que podíamos sentir dor, e que nos fez querer morrer pro mundo? E também o contrário, aquele amor que nos aquece, nos faz sorrir como bobos, na frente de todos, aquele que cuja simples lembrança nos traz a imediata presença da paz de espírito, do calor no peito, cuja sensação é única e indescritível, e que nos marca de forma indelével por toda a eternidade de nossas vidas, quem não teve, ou tem, ou ainda não sonha com um desses?
A frase acima me fez lembrar que não precisamos estar perto, para amarmos. Sério, isso se reflete em várias coisas, não somente á distancia física, mas também a distância temporal. Vou tentar explicar melhor: não é só a distancia medida em metros, quarteirões, quilômetros ou continentes, mas sim aquela medida por minutos, segundos, horas, dias, anos e eras, que poderiam impedir esse sentimento, mas ainda assim somente o inibe, não o sufoca, visto que uma simples lembrança, do nosso tempo de criança, serve pra reacender um amor adormecido, fortalecer laços frouxos e reatar antigas ligações. Nem mesmo a morte é capaz de apagar um amor, só o torna feito de lembranças, moldado agora em material onírico, onde nunca mais morre, nem se perde.
Amores são retratados de formas diversas, imortalizados por belas palavras e em grandiosos ou humildes gestos, sejam eles quais forem, pois o amor não é coerente nem tolo, não é simples nem complexo, é somente o Amor, em toda sua extensão, glória e pujança; esse Cupido atemporal, que vive a nos flechar, inclemente, nos colocando a mercê de seus caprichos, caprichos esses que nunca, como mortais que somos, embora tendo em cada um de nós a força de um deus, iremos saber e, mais importante, conhecer.
Sem mais delongas, e para fechar esse texto sem fim, peço a todos e todas que perdem seus preciosos minutos a lerem minhas mal traçadas linhas, que reflitam sobre a frase que dá nome ao texto, e que usarei como fecho de ouro e que, com a permissão de todos vocês, acrescentarei um pequeno adendo:
“Amar é nunca estar separado, mesmo que a distância não permita e que o tempo perdure eternamente”.
P.S: O objetivo do texto não é traduzir ou destrinchar a frase citada, mas sim ampliar o seu significado e compreensão, ok?