NÃO SE QUEIRA ME FERIR

Há poucos prazeres que dão vida

Outros há porem infinitos que a tiram

Um portal de flores seria de inanimada transparência

Passarmos pelo lado puro entre os impuros

Que se nos vestem as catedrais da alma sem indulgencia

Este caminho precisa ser palmilhado

Com todo cuidado sem medo de pisar no solo das essências

E sangrar nos espinhos que muitas vezes nos ferem

Mas continuamos inocentemente caminhando sem saber

Quem de fato nos feriu dadas a sutileza

De suas mágoas que muitas vezes ignoramos

Porque não sabemos que ferimos sem querer

Quando com cuidado as pisamos

Exatamente são aqueles que mais sabem

Com prazer como nos ferir sem o sabermos quem possam ser...

Jasper Carvalho
Enviado por Jasper Carvalho em 07/02/2012
Reeditado em 07/02/2012
Código do texto: T3484675
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