NÃO SE QUEIRA ME FERIR
Há poucos prazeres que dão vida
Outros há porem infinitos que a tiram
Um portal de flores seria de inanimada transparência
Passarmos pelo lado puro entre os impuros
Que se nos vestem as catedrais da alma sem indulgencia
Este caminho precisa ser palmilhado
Com todo cuidado sem medo de pisar no solo das essências
E sangrar nos espinhos que muitas vezes nos ferem
Mas continuamos inocentemente caminhando sem saber
Quem de fato nos feriu dadas a sutileza
De suas mágoas que muitas vezes ignoramos
Porque não sabemos que ferimos sem querer
Quando com cuidado as pisamos
Exatamente são aqueles que mais sabem
Com prazer como nos ferir sem o sabermos quem possam ser...