preso
Preso entre a sombra do anoitecer e o medo do alvorecer, como um anônimo perdido nos laços forjados pelo destino, uma réplica perfeita de um obscuro segredo dos deuses guardado a 7 chaves entre os portões do inferno, é assim que me sinto, morto e ao mesmo tempo... seguro, seguro e vivo, vivo, muito vivo, tão vivo que apenas o sangue a escorrer por meus dedos pode provar que a vida é mais forte que a dor e que o medo de existir nada mais é que a própria desesperança batendo a minha porta pedindo sorrateiramente que a solidão a abrigue junto ao meu peito.