GAIVOTA

Na praia deserta a gaivota chora a perda de sua amada.
Lembra dos versos adocicados dirigidos a ela.
Voa pela manhã ensolarada no desfiladeiro da ingratidão.
Busca sua completa redenção.
Entra mar adentro em busca de sua libertação.
Gaivota sofredora.
Gaivota sonhadora.
Sonha com sua amada.
Refaz suas forças nas asas da imaginação.
Olha o mundo sob o prisma da ética e da justiça.
Gaivota, simplesmente.
Manhã fria.
Manhã chuvosa.

Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 06/02/2012
Código do texto: T3483778
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