Nilton Bonder: alma imoral?

Leio na rede (e "por culpa" da recantista Ivone Alves SOL: obrigado!) que, segundo o pensar de Nilton Bonder, “não existe tradição sem traição assim como não existiria traição sem tradição, duas palavras de escrita e fonética tão semelhantes em nossa língua quanto o são interligadas em seu significado mais profundo”.

Antes de mais, arrependo-me profundamente de ignorar ainda mais profundamente a pessoa e obra do teólogo-rabino brasileiro.

A seguir, prometo informar-me da obra, sobretudo da referente ou intitulada "Alma imoral".

E por agora reconheço que sou profundamente confuso, quando tento entender que possa significar "alma imoral". Segundo a tradição ou traição em que me nasceram, sabia da alma ser imortal, mas imoral?

A minha grande perplexidade inicial e talvez iniciática consiste não na qualificação mas na ator-atribuidor: "é" ou apenas "está" imoral a alma?