a dor
Nos presentes anos da vida algo me ensina a esconder o real rosto ou a verdade dos meus sentimentos e pensamentos. A grande virtude, talvez seria saber disfarçar a vaidade e a raiva. Há necessidade de ter domínio para a produção de um máscara que não revelasse a real face dos sentimentos.
Os remorços que se carregam no peito precisam ter um cemitério para um velório, o ideal seria encinerrar todos os diabos residentes no peitos e deixar todos os ensinamentos da vida de todas as formas de aprendizagem. Os "amigos", o que são? qual é a verdadeira face ou sentido de uma amizade. A família, a comunidade até as amantes. O que são amantes em tempo de crise? se não um bando de babuinos em tempo de fome. Qual é a verdadeira face dos amigos em tempo de crise. Como buscar forças. Qual é a fonte de resistência, de inspiração de conssolo na dor, na tristeza ao desispero, ao desfalecimento, as tentações, aos fracassos .
Não é fácil não ceder à pressão quando se está disprovido de recursos e suportes para evitar a queda.
Quando o álcool e as drogas fazem parte do cardápio das soluções. é difícil segurar a ráiva quando, no fundo temos a certeza da existência do sentimento de infustiça que estamos sofredo.
A descriminação, a submissão, a segregação, a dor de ser espurgado quando se sabe que não é nenhum parasita nem nocivo ao sistema e por via disso, ver a família desmoronar e ver todos os feitos envolvidos em acidentes que destroem todo o esforço feito pela obra de toda a vida sem nada poder fazer para evitar o pior pela ausência de recursos. É pesado tomar um chá doce com sabor áspero e amargo. A estas folhas brancas e limpas de papel, as minhas sinceras desculpas pois não merecem ser borradas para raiva e rancor do sentimento amargo que carrego no peito.