PODER SOCIAL

Rios em corredeira que cortam minha negra estrela;

Mares bravios que inundam meus sonhos;

Poder social que aflora das unhas daqueles cujos olhos choram a mágoa do abandono;

Um dia a de chegar em que a revolta superará nossa mesquinha omissão;

É apenas um sonho, ou será tão-somente um desejo, mas sendo fruto de uma alma que sofre a vergonha de ser humano como todos, poderá em algum momento reverberar em ressonância com a sua imperfeição, e se abstraindo de qualquer vergonha ou temor, se lançar de corpo e alma nesta luta inglória pelos esquecidos e abandonados.

Arlindo Tavares
Enviado por Arlindo Tavares em 05/02/2012
Código do texto: T3481035
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