PODER SOCIAL
Rios em corredeira que cortam minha negra estrela;
Mares bravios que inundam meus sonhos;
Poder social que aflora das unhas daqueles cujos olhos choram a mágoa do abandono;
Um dia a de chegar em que a revolta superará nossa mesquinha omissão;
É apenas um sonho, ou será tão-somente um desejo, mas sendo fruto de uma alma que sofre a vergonha de ser humano como todos, poderá em algum momento reverberar em ressonância com a sua imperfeição, e se abstraindo de qualquer vergonha ou temor, se lançar de corpo e alma nesta luta inglória pelos esquecidos e abandonados.