...Imaginação real!
 

     Sempre que vivencio algo 'desagradável' gosto de imaginar que no chão há um ramalhete de flores deixado ao acaso para quem quiser apanhá-lo.

     Eu sempre o recolho na minha imaginação...
Posso até sentir os espinhos dos galhos quando o trago para perto de mim...

     Algumas vezes, a pele se fere, brota sangue, e doi...
Cuido do ferimento...com a certeza de que as flores que ornam o ramalhete, na verdade, injetaram-me um aroma muito especial através do espinho que perfurou minha pele...

     Este aroma gera a certeza de que, apesar dos espinhos, meu coração sempre está e estará pronto para uma nova experiência.

                              

                                   Liliane Prado
                       (Exercício Poético)

 

 
Liliane Prado
Enviado por Liliane Prado em 04/02/2012
Reeditado em 03/07/2012
Código do texto: T3480776
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