Gosto tanto
De escrever o tempo
Por que se ele pesa
Em nossos ombros
Também nos dá
A sabedoria para seguir
Vejo as vezes
Seu curso tão palpável
Outras
Uma verdadeira ilusão
Desconfio não ser ele
O badalar da alma
A sede do espírito
Pois os últimos repousam
Não numa eternidade passiva
Mas no coração da vida
Na infinitude da Criação
ACCO