Desabafo
A cada dia me deparo com situações e pessoas que me entristecem. Não são necessariamente importantes para mim, mas acho que é importante pra qualquer pessoa ser verdadeiramente humano. Mas o que vejo é bem diferente, vejo pessoas que não dão a mínima para o resto do mundo, que só se importam com aquilo que as rodeia e que, pior do que isso sentem-se incomodadas com aqueles que querem “tentar mudar o mundo”, que querem abrir os olhos das pessoas, inclusive delas mesmas.
Só o que sei é que é muito cômodo e fácil ficar de braços cruzados em frente ao computador, usando Orkut, Twitter e afins, reclamando que o mundo não muda, mas quando alguém tenta lhe mostrar o que pode ser feito, reclamam, acham ruim, pedem pra parar. Parar com o que? Parar de ser consciente? Parar de querer fazer o bem e dividir isso com os outros? Parar de mostrar às pessoas o que pode ser feito para tentar transformar o mundo ao nosso redor e um pouco mais longe melhor? Sinto muito, mas eu não vou parar. Eu vou continuar sendo “chata”. E não é questão de ser politicamente correto ou não. Eu sou “chata” porque quero uma qualidade de vida melhor ao menos para mim e para aqueles que eu amo. E se quem eu amo também pensar assim, serão mais pessoas sendo ajudadas e ajudando. E se essas outras pessoas também pensarem da mesma maneira, o número de pessoas se multiplicará, cada vez mais.
Ser matriculado em uma faculdade (seja boa, mediana ou ruim) e freqüentar as aulas não é o suficiente, nem mesmo para se tornar um profissional. Não importa qual carreira se quer seguir, é necessário ser alguém humanizado. Mas muitos só terão convicção disso e só entenderão o que estou querendo dizer quando alguém que amam precisar de alguma ajuda. Ou pior, quando o próprio precisar de ajuda. Eu honestamente espero que não seja necessário chegar a esse ponto para que essas pessoas caiam em si e acordem para a realidade. A verdadeira realidade, não aquela de estudos, emprego, passeios, festas, amigos e bebedeiras.
Enfim, era isso que eu tinha a dizer. Não posso negar que teve uma influência pessoal. Aliás, se tornou algo pessoal e eu não queria isso. Mas a vida, nem mesmo a MINHA vida, é como imagino, portanto não tenho como controlar as pessoas e o que elas fazem. Às vezes não controlo nem a mim mesma! Rsrs