O que a insônia me permite. (I)
A vida se veste de relatividade porque é tudo tão oculto, tudo tão bruma.
E de absoluto e concreto não se tem nada. Nem um fragmento do pouco que se acredita que se é. Então perto de algumas pessoas me sinto vogal átona, ao passo que perto de tantas outras me sinto um texto avassaladoramente e brilhantemente escrito! A verdade? Não somos nem as linhas. Nem a tinta. Nem o pouco.