O dinheirinho nosso de cada dia.
O medo que ele nos remete, devido ao seu excesso, como também o medo que a falta dele nos acomete, dá o tom resumido de nossas preocupações?
Como pensar que o dinheiro nos alarga o sorriso no rosto, mas a contragosto nos induz a desconfiar e a ter medo?
Quem é que disse que o dinheiro dita as regras?
Desde quando o dinheiro senta no banco dos réus?
Como pensar que o dinheiro é aquilo que concederá a nossa liberdade?
Como dizer que o dinheiro passou a valer mais que uma vida? Dizer que o dinheiro tem mais importância que as pessoas?
Como conceder ao dinheiro a magia da neutralidade, mas, ao mesmo tempo, o de maior destaque?
Será o dinheiro o enigma da felicidade, bastando apenas encontrar o mapa ou o caminho que nos leve até ele? Não importando o esforço e nem os meios para alcançá-lo?
Será que deveremos começar a escrever dinheiro com letra maiúscula em qualquer texto no qual ele apareça citado? Independente da colocação?
Contudo, lembre-se! O dinheiro nunca é o culpado do crime.