O dinheirinho nosso de cada dia.

O medo que ele nos remete, devido ao seu excesso, como também o medo que a falta dele nos acomete, dá o tom resumido de nossas preocupações?

Como pensar que o dinheiro nos alarga o sorriso no rosto, mas a contragosto nos induz a desconfiar e a ter medo?

Quem é que disse que o dinheiro dita as regras?

Desde quando o dinheiro senta no banco dos réus?

Como pensar que o dinheiro é aquilo que concederá a nossa liberdade?

Como dizer que o dinheiro passou a valer mais que uma vida? Dizer que o dinheiro tem mais importância que as pessoas?

Como conceder ao dinheiro a magia da neutralidade, mas, ao mesmo tempo, o de maior destaque?

Será o dinheiro o enigma da felicidade, bastando apenas encontrar o mapa ou o caminho que nos leve até ele? Não importando o esforço e nem os meios para alcançá-lo?

Será que deveremos começar a escrever dinheiro com letra maiúscula em qualquer texto no qual ele apareça citado? Independente da colocação?

Contudo, lembre-se! O dinheiro nunca é o culpado do crime.

Oswaldo Rolim da Silva Junior
Enviado por Oswaldo Rolim da Silva Junior em 23/01/2012
Reeditado em 06/03/2016
Código do texto: T3457502
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