A POSSE DO AMOR

Não tem como retirar a marca de posse deixada por um grande amor...

sabe aquelas cicatrizes de um tombo levado na infância conseguidas ao fazer algo extremamente prazeroso? É assim que acho que é... sabemos que um dia a gente cresce e tem que parar de brincar.... por isso o momento da brincadeira é tão gostoso... mesmo que acabe em tombo. Ao olharmos a cicatriz ela não nos reporta à dor. Remete-nos ao prazer das emoções vividas. É a posse do tempo... não a nossa... você foi meu, eu fui sua..., mas a ‘cicatriz’ é do tempo que nos permitiu pertencer um ao outro... e, por isso, será eterna... não importa que o outro não mais nos possua.

Assim sendo, permita-se o direito de amar, viver e colecionar cicatrizes.