VEEMÊNCIA
Ai, essa alma de poeta que eleva acima da maioria, que destaca o pensar, o sentir, o querer, o amar... Ah, o amor!!! Como poder explicar aos que vivem na mediocridade de sentimentos o que há de belo e não-fugaz nessa verve transbordante? Não há como evitar os ruídos que interferem a palestra, o diálogo que não pode ser assim chamado quando a unilateralidade reina absoluta...
Quiçá as cantigas dolentes retratadas em poemas fossem meramente ilustrações dos dilemas alheios! É nessas horas que ele - o poeta - deseja profundamente ser apenas normal, ordinário. Mas o que seria do mundo sem o dulçor de suas palavras, mesmo quando taciturnas, imbuídas nas turvas águas do desalento?
(Lorena Alysson) 15/01/2012.