Coisas de poeta
Escrevo momentos,
pensamentos angustiantes,
coisas de poeta...
Destruo canetas,
lápis e borrachas,
enquanto transcrevo ideias,
rabiscando nas folhas de papel.
Até namoro as palavras,
embelezando-as,
maquiando-as...
Como também brigo com elas,
mas, nunca deixo de usá-las.
Às vezes me debruço,
deito sobre meu próprio imaginário,
buscando algo mais instigante,
que me leva a escrever,
sonhar e não me sentir solitário...