Canto de amor...

Cantei o canto do amor...

Jazido o canto solene do acontecimento atroz

Já não pude evitar sangradas consequencias...

Despi da raiva e do rancor.

Resolvi consolar sentimento, me banhar da mais pura flor e dessa forma encontrar compaixão para com aqueles que não amam as sutilezas da alma...

Mas não mando a mesma pedra, não jogo o mesmo vento...Me atolo no entorno do meu ressentimento. e espero soar novos sinos.. Menino do lápis amarelo, menino de chapéu que me conta uma piada e faz tudo ficar mais alegre...

Espero encontrar o sol, aquele que me inunda com sua luz. Aquele que me abraça e me faz ficar sem graça com tanto amor... :)))

Me desconserto de demonstrar pouca luz. Vergonha de reconhecer sentimento. Tentativa de esconder tristeza. Sentimento tão puro. Mas vergonha do que não é alegre, do que não é glorioso. Afinal, a vida não é sempre mar de rosas...

Chavão... Vergonhoso gritar chavão!!! Mas como nem tudo são flores... me resumo a diminuir a vida, mas grandificar o simples!

Pode nem tudo estar flores, mas de rosa em rosa que vejo, de pássaro a pássaro a voar... Tudo isso me engrandece a alma. E me grandifica do que é o sentido da vida, independente do momento que estou passando. A vida não deixa de ser bela, se me desprendo dos pequenos momentos e compreendo o grande momento que é a vida!!!

Ester Pereira Sepúlveda
Enviado por Ester Pereira Sepúlveda em 14/01/2012
Reeditado em 24/08/2012
Código do texto: T3439853
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