Canto de amor...
Cantei o canto do amor...
Jazido o canto solene do acontecimento atroz
Já não pude evitar sangradas consequencias...
Despi da raiva e do rancor.
Resolvi consolar sentimento, me banhar da mais pura flor e dessa forma encontrar compaixão para com aqueles que não amam as sutilezas da alma...
Mas não mando a mesma pedra, não jogo o mesmo vento...Me atolo no entorno do meu ressentimento. e espero soar novos sinos.. Menino do lápis amarelo, menino de chapéu que me conta uma piada e faz tudo ficar mais alegre...
Espero encontrar o sol, aquele que me inunda com sua luz. Aquele que me abraça e me faz ficar sem graça com tanto amor... :)))
Me desconserto de demonstrar pouca luz. Vergonha de reconhecer sentimento. Tentativa de esconder tristeza. Sentimento tão puro. Mas vergonha do que não é alegre, do que não é glorioso. Afinal, a vida não é sempre mar de rosas...
Chavão... Vergonhoso gritar chavão!!! Mas como nem tudo são flores... me resumo a diminuir a vida, mas grandificar o simples!
Pode nem tudo estar flores, mas de rosa em rosa que vejo, de pássaro a pássaro a voar... Tudo isso me engrandece a alma. E me grandifica do que é o sentido da vida, independente do momento que estou passando. A vida não deixa de ser bela, se me desprendo dos pequenos momentos e compreendo o grande momento que é a vida!!!