Á Lua

Então eu comecei a perceber a noite, o escuro parece bem mais preto.

É como se tudo fosse feito de pequenos vultos que aterrorizam uma veste cinza.

De repente meus olhos que havia apenas se deliciado das trevas que diante de mim pairava, surge um brilho esplêndido e imaginei na quele momento os anjos anunciando com suas trombetas o inicio de uma nova era.

Quanta luz, quanto brilho tão incandescente. Não havia ainda parado para perceber, então vem em minha mente tudo que vivi e por um estante volto ser eu de verdade, não como era mais como sou.

As nuvens te envolve desenhando imagens.

Imagens essas que outrora me faziam sorrir e hoje só saudade resta.

Então percebi que sentia em mim um leve conforto, talvez como se estivesse confortavelmente entorpecido, mas com a certeza de que é muito bom pelo menos em um estante ser eu de verdade, um maluco sonhador.

Os sons que quebra o silêncio no escuro parece assustador para quem não vive por você. Teu brilho decepa as trevas como uma espada de um guerreiro que na era medieval cortava a carne do inimigo com autoridade e sem pudor.

Desejo-te... Amor-te... Tudo sinto por te. Tudo faço para te ver.

Os astros dizem que sou ligado a você.

Se uma nuvem de guerra me impedisse de te ver, morreria não de radioatividade... Mais sim por não mais contemplar-te.

Peter Draven
Enviado por Peter Draven em 13/01/2012
Código do texto: T3438412
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