O sonho não morreu...

“Eu tenho um sonho que um dia esta nação se levantará e viverá o verdadeiro significado de sua crença:”. Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens são criados iguais.

Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos proprietários de escravos poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho que um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado que transpira com o calor da injustiça, que transpira com o calor de opressão, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho que minhas quatro pequenas crianças vão um dia viver em uma nação onde elas não serão julgadas pela cor da sua pele, mas pelo conteúdo de seu caráter.” (Martin Luther King Jr.)

Eis aqui um fragmento do histórico pronunciamento de Luther King em 1963 no monumento a Lincoln em Washington DC. Como se sabe, nos EUA, até a década de 60 o preconceito era gritante, e, certa vez um homem lutou pela igualdade racial na América do Norte. É claro que houveram mais pessoas envolvidas nisso, no movimento pela igualdade... Mas, falo deste nome por ser um dos mais expressivos no tocante ao assunto.

Viveu, lutou, e foi morto por algo em que acreditava e sempre acreditou desde o início: A igualdade de todos os homens não somente pelas leis de Deus, mas como também pela constituição americana.

Em 4 de abril de 1968 foi assassinado friamente. E mesmo assim, seus ideais e suas lutas permanecem até os dias de hoje, disseminados em uma sociedade que há muito já estava cansada de ser tratada como lixo. E foram os mesmos que viviam a margem da sociedade que fizeram mudanças drásticas na sociedade americana; seja pela música, sejam pelas manifestações ou até mesmo pelo simples existir.

Luther fez toda uma geração e até mesmo os filhos dessa geração perceberem o quanto são fortes e o quanto é importante lutar por seus direitos, a importância de um homem na sociedade.

Morreu em prol de muitos.

Embora super-heróis não existam, este com toda certeza deveria ser chamado como tal.

Marcos Tinguah Vinicius
Enviado por Marcos Tinguah Vinicius em 10/01/2012
Código do texto: T3431950
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