Ano novo e o velho problema do racismo...
Sou brasileira, não sei a minha cor, me envergonho quando preciso preencher algo que me obriga optar, olho para minha pele, gostaria de não precisar questionar a mim, meu antepassado e muito menos meu futuro que são minhas filhas, orgulho que me proporcionam e me ensinam todos os dias a ser uma mãe melhor...
Mas o que tudo isso tem a ver com o tema racismo, deve ser a questão na mente de quem parou para realizar esta breve leitura, pois bem, ambas são muito parecidas comigo, são traços, perfil, muitas vezes o modo de falar, mas o que ouvimos em geral são comentários do tipo, nossa elas devem se parecer muito com o pai, nada tem da mãe, são comentários que poderiam passar desapercebidos, principalmente pelo fato do pai ser demasiado presente em nossas vidas, mas é impossível quando geram mágoas e ressentimentos.
As meninas sabem que os traços estão ali, que elas são minhas filhas e que aquelas pessoas olham apenas o limite da cor da pele, o limite de um cabelo... a mágoa fica, o desconforto gerado não se apaga, é preciso que olhem as pessoas nos olhos, descubram sua essência, respeitem o seu direito de ser quem são e não proíbam ninguém de ser feliz por conta do nível da melanina visível em seu corpo.
Sou brasileira, não sei a minha cor, me envergonho quando preciso preencher algo que me obriga optar, olho para minha pele, gostaria de não precisar questionar a mim, meu antepassado e muito menos meu futuro que são minhas filhas, orgulho que me proporcionam e me ensinam todos os dias a ser uma mãe melhor...
Mas o que tudo isso tem a ver com o tema racismo, deve ser a questão na mente de quem parou para realizar esta breve leitura, pois bem, ambas são muito parecidas comigo, são traços, perfil, muitas vezes o modo de falar, mas o que ouvimos em geral são comentários do tipo, nossa elas devem se parecer muito com o pai, nada tem da mãe, são comentários que poderiam passar desapercebidos, principalmente pelo fato do pai ser demasiado presente em nossas vidas, mas é impossível quando geram mágoas e ressentimentos.
As meninas sabem que os traços estão ali, que elas são minhas filhas e que aquelas pessoas olham apenas o limite da cor da pele, o limite de um cabelo... a mágoa fica, o desconforto gerado não se apaga, é preciso que olhem as pessoas nos olhos, descubram sua essência, respeitem o seu direito de ser quem são e não proíbam ninguém de ser feliz por conta do nível da melanina visível em seu corpo.