O Tempo

Eu queria que o tempo voltasse...

... Ouvir disser que o tempo cura toda ferida.

Não!

Ainda as cicatrizes continuam abertas e não há nada que faça cessar imensa dor.

Um abraço! Ah! Como anseio por isto cada segundo. Um gesto e bastava.

Mãe! Mãezinha.

Confiança! Aonde esta?

Um dia a obtive, mas hoje perdi.

Eu precisava de sua ajuda! Como nunca.

Mãezinha era sim que sempre lhe chamei.

Onde você esteve?

Parece que um Cérbero – cão mitológico que guarda a porta do inferno – estar a vigiar esta dor que não cessar dentro de mim.

A verdade!

Não sabia que doirai tanto.

É nítida minha dor, mas ninguém percebe. Pois apenas são capazes de enxergar o meu exterior.

Olho para trás e vejo quanta coisa mudou por causa de uma escolha que me levou ao erro. Por ser guiada pelos sentimentos e não pela razão.

O quanto confiei!

Confiança! Aonde esta?

Um dia a obtive, mas hoje perdi.

... O tempo passa, mas não é capaz de desfazer a dor que se instalou em meu ser.

Será que o vento é capaz de levar toda dor que a verdade me causou e que o tempo jamais foi capaz de desfazer.

Dor de saber que fui uma tola ao acreditar em alguém. Mas se fui tola foi porque amei.

Ah! Como pude? Deus! Apenas ti é capaz de curar esta dor ou fazer que o tempo retroceda.

O tempo há quem o admire, mas pedir a fé. Pois esperei que o tempo passasse para poder conversar e assim explicar tudo subentendido. Esperei o abraço daquela que um dia disse ser minha mãe, e, pelas palavras de repreensão. Mas o tempo me mostrou: Que jamais ele será capaz de curar a dor provocada pelos erros cometidos e pela verdade revelada. E principalmente pelo o abraço não recebido e pela espera embalde – van – de que ao menos aquela pessoa ao qual me entreguei pudesse deixar o orgulho, ou, o receio de lado para ao menos demonstrar que por um instante eu gostei de você. Dor que o tempo jamais vai curar, pois suas palavras continuaram a me agredir; nem se quer ele se pôs em meu lugar para poder entender porque eu lhe ofendia naquele instante. É mais fácil criticar!

Como pude? Como pude confiar desta maneira e me entregar sem receio algum... Como pude me apaixonar desta forma...

O tempo! Tem o poder de compreender várias coisas, mas jamais de cicatrizar uma ferida. Assim como os dias passam a dor conduzida pelo tempo se distância, mas nunca é cicatrizada...

Marjory Yasmini
Enviado por Marjory Yasmini em 06/01/2012
Código do texto: T3425133
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