Existiu o tempo que eu tinha medo das coisas bobas. Era o medo da barata cascuda que vinha da rua e voava pela janela do meu quarto só pra me atazanar o juízo. O medo que me seguia todas às vezes que um adulto conhecido morria e se transformava em uma alma penada.
Aff!, desse eu tinha muito medo.
Tinha também o medo de trovões, pois me diziam que era a voz brava de Deus quando uma criança aprontava. E eu merecia mesmo aquelas broncas. O fato é que existia em mim o medo maior do mundo: o medo de perder aqueles que eu amo. E tão cedo eu descobrir o tamanho da dor quando os olhos amados fecham-se para a vida. Mas, isso também é a vida.
O tempo fez sua parte me girando nas voltas do mundo. E comigo veio o medo, agora mais encorpado, viril e maduro. É um medo diferente e ao mesmo tempo tão difícil de retratar. É um medo consciente que nos pega de surpresa, escorre pela espinha e arrepia todos os pêlos. O medo do amor.
Amar não é fácil... Não mesmo?
Não sei por que os poetas romantizaram tanto o amor? Falaram dele como se fosse o agasalho no frio, o farol para o navegante, a lua para o boêmio e o violão para a canção.
Não, não sei mesmo!
O que vejo é um amor que nos desnuda de toda segurança adquirida e nos expõem aos perigos do alto-mar. Que fecha o tempo e desafina o violão.
Temo o amor como se fosse o menino indefeso no início da vida; como se não pudesse lutar com ele. E não posso!
O amor é traiçoeiro... Chega como quem não quer nada. Chega sem dizer que é amor. E quando menos se espera vira de ponta a cabeça o que sempre esteve no lugar.
Sabe?!
Com medo ou sem medo... Amar é o que nos faz ir pra frente. O que nos provoca a mudança e a reflexão. É a independência que escolhe ser dependente de um outro corpo, de uma outra voz de um outro ser... Um ser amado! Que nos faz queimar as pestanas pensando num jeito de não deixar o amor acabar.
Pois acabando fica o medo de voltar a andar sozinho. E esse medo é ainda maior...
Ah... Esse medo!
Imagem / Fonte: chegueiparaajudar.blogspot.com
Aff!, desse eu tinha muito medo.
Tinha também o medo de trovões, pois me diziam que era a voz brava de Deus quando uma criança aprontava. E eu merecia mesmo aquelas broncas. O fato é que existia em mim o medo maior do mundo: o medo de perder aqueles que eu amo. E tão cedo eu descobrir o tamanho da dor quando os olhos amados fecham-se para a vida. Mas, isso também é a vida.
O tempo fez sua parte me girando nas voltas do mundo. E comigo veio o medo, agora mais encorpado, viril e maduro. É um medo diferente e ao mesmo tempo tão difícil de retratar. É um medo consciente que nos pega de surpresa, escorre pela espinha e arrepia todos os pêlos. O medo do amor.
Amar não é fácil... Não mesmo?
Não sei por que os poetas romantizaram tanto o amor? Falaram dele como se fosse o agasalho no frio, o farol para o navegante, a lua para o boêmio e o violão para a canção.
Não, não sei mesmo!
O que vejo é um amor que nos desnuda de toda segurança adquirida e nos expõem aos perigos do alto-mar. Que fecha o tempo e desafina o violão.
Temo o amor como se fosse o menino indefeso no início da vida; como se não pudesse lutar com ele. E não posso!
O amor é traiçoeiro... Chega como quem não quer nada. Chega sem dizer que é amor. E quando menos se espera vira de ponta a cabeça o que sempre esteve no lugar.
Sabe?!
Com medo ou sem medo... Amar é o que nos faz ir pra frente. O que nos provoca a mudança e a reflexão. É a independência que escolhe ser dependente de um outro corpo, de uma outra voz de um outro ser... Um ser amado! Que nos faz queimar as pestanas pensando num jeito de não deixar o amor acabar.
Pois acabando fica o medo de voltar a andar sozinho. E esse medo é ainda maior...
Ah... Esse medo!
Imagem / Fonte: chegueiparaajudar.blogspot.com