EU VIVI , VIVI ?

Conheci o que significa a solidão , aprendi o que é não ter na mesa , o pão dignamente suficiente para que um ser humano se sinta humano;

Conheci como é prender e zelar pelo bem da comunidade e bem alí conheci os caminhos da criminalidade , não enveredei , porém vi , soube das estratégias de como acabar com o inimigo , como armar a tocaia de forma a não deixa-lo escapar;

Aprendi que se deixa o bem pelo mau , o final é sempre a derrota e que por mais maldades que se encontre no mundo , o bem sempre está em maior número e com maior força.

Soube como ser mau e como ser bom , optei por um dos caminhos , tive a oportunidade e não me foi impósta como a muitos é a escolha ;

parti para o rumo certo pois me pareceu bem ser bom , recebi muito mais do que dei , porque a partir do momento em que decidi dar as mãos , recebi mãos que jamais pensei serem capazes de serem estendidas por alguém.

O valor de uma vida não se mede pelo que se tem , muito mais fácil é se medir o valor de se ter vivido olhando para o que se fez , o que se foi e não para o que se tem , o valor de uma vida não em tostões , culmina na felicidade de encerra-la de corpo , alma e coração limpos e ter a certeza de que serviu para viver , porque viveu servindo , más que por muitas vezes talvêz mais vezes tenha sido servido.

Ter vivido a vida é ter conhecido da vida as flores e os espinhos ;

As lágrimas e os sorrisos;

A fome e a saciedade ;

A tristêza de um pobre espirito e a riqueza de um espirito que cresceu , tornou-se digno e evoluiu , ainda que em sua volta tenha visto muito mais involuções;

Ser bêbado e sóbrio , conhecer os dois lados em todos os sentidos e optar pelo lado que lhe conviér e se este lado for o lado que vale a pena então este é o lado da vida e se o lado escolhido for o lado do bem ;

Então terá vivido realmente , pois teve o dicernimento para escolha e aquele que tem o dicernimento para a escolha que seja a escolha mais adequada ao bem comum , este evoluiu o necessário para ousar dizêr:

-EU VIVI.

sergio balsanulfo
Enviado por sergio balsanulfo em 05/01/2012
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