Talvez eu encontre de novo alguém como você. Ou não.
Quando sabemos que estamos no caminho certo ou que nossas escolhas foram realmente as corretas?
Quando “nosso coração” está pronto para amar novamente? Ou nunca mais estará?
São perguntas cotidianas, minhas, suas, do mundo. Perguntas pelas quais pagaremos anos e anos de terapia e jamais obteremos a resposta correta. Perguntas que ás vezes parece ser fácil responder há um amigo.
Quantos amores realmente pode se ter na vida?
Eu acho que quantos a gente quiser e suportar, pois parece que a cada novo amor me sinto mais forte e ao mesmo tempo mais fraca. Suporto coisas que jamais achei que conseguiria ao mesmo tempo que choro sem motivo algum.
Estamos sempre prontos para amar, basta deixar que sintam o amor que temos em nós. Não precisamos ter medo, mas porque temos?
É simples. Nossos medos fazem de nós reféns de nós mesmos. De nossas angústias e dores.
Não é porque uma pessoa lhe magoou ou virou às costas para você que o mundo fará isso. Da mesma maneira que se o mundo não nota a sua existência eu poderia perceber você de longe.
Vivemos em contradições com nós e nossos sonhos. Nossas vontades não são tão fortes para que possamos ultrapassar nossos medos e limites.
Se ao invés de não você dissesse sim, nesse momento onde você estaria?
Com quem?
Se ao invés de colocar todas aquelas cartas numa caixa, você tivesse entregado, o que teria acontecido?
Se toda vez que caísse na secretaria eletrônica, pelo menos uma vez você tivesse deixado um recado, talvez tivesse recebido uma ligação de volta e não estaria até hoje esperando.
Se você tivesse esperado mais cinco minutinhos ou tivesse olhado para trás quando foi embora, talvez hoje você olhasse no porta retrato e veria alguém ao seu lado na foto.
Eu me lembro de todos os meus “E se??”, mas nunca fui atrás de nenhum deles. Não me sinto culpada, o que não significa que eu tenha feito tudo certo.
Talvez eu encontre de novo alguém como você. Ou não.