Para cada problema, uma solução ou não.

Ontem, ao descer para sair à rua me deparei com um problema no carro. O alarme disparou e não houve o que fizesse parar. Bem, depois de desligar a sirene, fui atrás de solução para o meu problema. Não pretendo me delongar nos detalhes, o fato é que de repente eu estava em uma autoelétrica e o dono, o senhor Alexandre, não só resolveu o problema do controle, que não estava funcionando, como trocou a bateria do carro que estava vencida. Quando fui pagar, ele me disse: “_ Vai pra casa, dá umas voltas com o carro, eu vou testar sua bateria direitinho, amanhã a gente acerta.” Para muitos, essa experiência é bem comum, mas eu achei tão bacana aquela atitude, sem contar a conversa agradável que tivemos durante o serviço.

O fato é que esse problema, que poderia ter me causado uma tremenda chateação, foi resolvido de uma maneira bem tranquila e agradável. E, esse texto nasceu dessa experiência e me lembrou outras experiências iguais que me fizeram ter uma postura diferente em relação a situações problemáticas.

De uns bons tempos pra cá, tenho evitado aumentar o tamanho dos acontecimentos. Principalmente, daqueles aborrecimentos, probleminhas que tiram a nossa paz temporariamente. Antes, eu ficava me queixando, até mesmo me recriminando, perguntando o porquê daquilo, procurando um culpado de minha má sorte, tentando entender a razão por trás do aborrecimento. Mas, eu aprendi que é perda de tempo buscar explicação para o que não tem explicação. E nem tudo é fruto de conspiração cósmica.

Nessas circunstâncias, o que existe de fato é uma oportunidade para você exercitar alguma habilidade importante, como por exemplo, a paciência. Aliás, se você se descabelar e começar a praguejar impropérios por todos os lados, o único prejudicado será você. A moça do telemarketing não pode fazer nada, além de seguir as instruções que estão na tela do computador, é para isso que ganha aquele parco ordenado. Não vale a pena gastar energia com ela, guardemos nossa energia (e os comprovantes) para irmos ao tribunal, lutar pelos nossos direitos.

Inclusive, quando me deparo enredada numa situação assim, faço uma pausa longa, respiro fundo e digo para mim mesma: “Mais uma “pegadinha”, mas nós vamos sair dessa bem”

É, porque parece mesmo uma “pegadinha”, parece que tem alguém se rindo de você enquanto espera sua reação, para então lhe surpreender e dizer: “isso é uma pegadinha, seu pneu não ta furado” O fato é que não se trata de uma brincadeira, não se trata de uma “sacanagem”.

É um simples acontecimento exigindo de você uma atitude. Por isso, nesse ano, quero me predispor positivamente para lidar com problemas, sejam eles grandes, sejam eles, pequenas “pegadinhas” do destino.

Adelaide Paula

03/01/2012

Adelaide Paula
Enviado por Adelaide Paula em 03/01/2012
Código do texto: T3420302
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