Apenas um sonho
Para onde vai o ano quando irrompem os fogos?
Em qual hiato de bruma permanece antes de entrar para a História?
Cairá em frios vãos em sua queda livre ou subirá em gotas calorosas que formam as nuvens?
Para onde vai o amor quando nos distanciamos uns dos outros?
Ficará na garganta como ultraje dos recortes de antiga rotina antes de se tornar memória ditosa?
Cairá pelos vãos dos dedos ou dele se captará um punhado de amarelidão a se desmanchar no pranto do que teria sido?
Para onde vamos quando morremos um pouco na realização, a cada vez, de apenas um sonho em detrimento de outros?
E o pássaro que passa ligeiro, para onde suas asas o levarão?
Levitam espadas sobre a cabeça, mas não se precipitam respostas.
Talvez voos, sonhos, amores e histórias permaneçam todos por aqui, em movimentos apenas perceptíveis aos sentidos que não se iludem com calendários...
Foto meriam (muro de pedras)
Para onde vai o ano quando irrompem os fogos?
Em qual hiato de bruma permanece antes de entrar para a História?
Cairá em frios vãos em sua queda livre ou subirá em gotas calorosas que formam as nuvens?
Para onde vai o amor quando nos distanciamos uns dos outros?
Ficará na garganta como ultraje dos recortes de antiga rotina antes de se tornar memória ditosa?
Cairá pelos vãos dos dedos ou dele se captará um punhado de amarelidão a se desmanchar no pranto do que teria sido?
Para onde vamos quando morremos um pouco na realização, a cada vez, de apenas um sonho em detrimento de outros?
E o pássaro que passa ligeiro, para onde suas asas o levarão?
Levitam espadas sobre a cabeça, mas não se precipitam respostas.
Talvez voos, sonhos, amores e histórias permaneçam todos por aqui, em movimentos apenas perceptíveis aos sentidos que não se iludem com calendários...
Foto meriam (muro de pedras)