Capital cultural

A metáfora criada pelo sociólogo francês Pierre Bourdieu busca explicar como a escola, ao não levar em conta o capital cultural de alunos vindos de diferentes meios sociais, ajuda a manter a desigualdade através de um discurso da livre-iniciativa que resulta na manutenção do status quo.

Em função, disso para Bordieu, o discurso de igualdade que a escola prega não funciona na prática. O mito do gênio é negado. Nota-se que o autor não fala de excessões e sim de regras normativas que se perpetuam ao longo do tempo.

Vários autores passaram a mostrar que nem sempre as desigualdades sociais se reproduzem completamente na sala de aula. Mas, contudo, as conclusões de Bourdieu não foram contestadas.

Inã Cândido
Enviado por Inã Cândido em 22/12/2011
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