O tempo
Há quem diga que não se pode brincar com o tempo, que ele é a solução de todas as coisas. Então é só olhar para o relógio e analisar os ponteiros, sempre em sentido horário eles nos dão a resposta de sempre, que é tida como uma ordem, que é o seguir em frente. A cada avanço do ponteiro, é como se fosse para completar um ciclo e logo iniciar outro, seguir em frente! Por mais que desejamos que um único segundo nessa vida mudasse contra a sua forma natural, não saberíamos como agir ou reagir, iríamos querer alterar algumas atitudes, muitas vezes feitas por relances e mal pensadas. Mas isso não está ao alcance dos nossos modestos desejos, ou simplesmente da grande revolta do trabalho contínuo dos ponteiros. O tempo passa rápido demais, até despercebido. Por isso cada atitude deve ser sempre analisada com todos os seus prós e contra, um minuto perdido é muito tempo quando se trata de uma vida, que não se tem tempo definido para obter um fim. O relógio cumpre apenas o seu papel: de marcar o tempo. O que foi e que não voltará mais e o que virá, no amanhã. Mostra o que perdemos de fazer naquele exato momento e que talvez não tenha tempo suficiente para possuir uma nova oportunidade, é como um abraço e um adeus. É a marca do esquecimento e da lembrança perfeita, é a combinação de emoções e atitudes. Por isso não podemos perder para este relógio vital, seguir é o rumo e desistir é o verbo que será inexistente quando o seu sonho for à coisa mais importante para o seu hoje e o amanhã, coisas que nem o tempo irá apagar e nem a memória irá esquecer!