Preste atenção, querida.
Amar é tão clichê, tão bonito e tão imperfeito, já que nada é perfeito, mas pode chegar perto.
O perfeito está nos olhos de quem, talvez, seja um pouco presunçoso demais para distinguir errado o que é o doce, o que é salgado.
Não há, porém, restrições para o perfeito, pois de imperfeito, basta o mundo.
Tudo é imperfeito ou perfeito; tudo gira em torno de um núcleo: o momento.
O amor amado ou o pressionado a ser amado, ou o amor apaixonado, se não é perfeito, é divino, mas não celestial! Afinal, precisamos manter os pés no chão, mesmo que isso, a sete palmos de terra.