Globo da morte, que sorte!

Quero correr, fugir.

Queria fingir.

Não exatamente sentir.

A entrega me incomoda.

Parece que tenho minha cabeça

Todo tempo a prova.

Não sei se dor... Não sei se emoção.

Sei que não pretendo encarar o

Precipício com a coragem de quem

Escolhe no circo, como favorito,

O globo da morte.

Tenho receio de me lançar à sorte.

Sinto tudo, menos a mente branda.

Com a intenção de enfrentar o

Desafio;

Sinto na barriga um frio.

E tento viver para,

Ao menos no fim,

Perceber que nem tudo,

Em todo momento,

Foi em vão.

nouvellelune
Enviado por nouvellelune em 16/12/2011
Código do texto: T3391880
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