À Forra!
E de que serviria eu pra você?
Não posso. Não possuo tanto pra possuir-te.
O segredo que guardas nas entranhas, eu já li nas entrelinhas das tuas bem encolhidas e desentendidas citações.
É só uma música. Gostei.
Cada segundo de saudade que senti foi mal recompensado. Ou não foi. Mesmo assim, eu chorei. Te contei. E você não acreditou.
Não, eu não sou bom rapaz.
Bom é o que te ensino. Ama o dono do conhecimento que lhe cabe, não a mim.
Não era de meus costumes escrever assim. Com a cabeça. Com raiva. Com amor. Era com tédio. Mas fui mudado. Fui transformado. Se não fosse, teria enlouquecido.
A outra não é outra. É ela.
Ela não é a outra. É ela.
Bom, finalmente posso ouvir sinceridade. Mesmo que imatura, verdade sempre é.
Que me crie. Que te crie. Que criemos.
Criando eu misturo. Sofro sabendo que nunca houve o que me motivou. O que anunciei calado, negando.
Não tenho medo do apreço que trago guardado no peito.
Tenho nojo do preço que carrega teu amor. Mesmo que seja natural, cair das entrelinhas dos devaneios meus.
Enfim, és livre da obrigação das palavras vazias. Diga pra quem merece ouvir as mesmas palavras cheias.
Vá. Livre de mim.