Despegando ao apegado
As cores do céu resplandecem ao teu olhar
As vozes do silêncio são assustadoras
Por onde estas ,menino de rua
Que não tem cor ,não tem sorriso
Montados nos cavalos da desigualdade
Maquiados pelo retrato da humanidade
Sem sonho ,sem esperança
A lua se fine como rainha da noite
Fazendo mais reais as muralhas do enigmático
Vivendo um lenocínio
Ate quando iremos ver esses
E achar que não são nossos
Pois o sol se Poe e nada fazemos
Pois a lua se fine
A ainda achamos que não somos também a pintura deste quadro
Nos deslocamos da realidade com um trem bala
Desviamos de assuntos ,pois temos medo de que a responsabilidade caia sobre nos
Somos covardes ,eu sou covarde por achar que com esse texto tudo muda .