AMO-TE
É que te amar é tão prosaico que incorporou meu sangue e agora me alimenta. É tão necessário que, por vezes, esqueço; do mesmo modo que não notamos que é preciso respirar, não lembro que te amo tanto. Mas, como na asfixia, a falta desse sentimento desequilibra todo meu organismo. Amo-te porque preciso, amo-te porque não sei outra forma de vida; amo-te porque me é intrínseco.