Eu tenho que deixá-lo ir
Eu achava que conhecia o meu amor... Eu achava que te conhecia mais que você próprio... Mas não me lembrava que o ser humano é um grande segrego, ainda, até para o próprio. Eu achava que te amava demais, e que esse amor jamais acabaria. Mas não via que eu não o amava pelo que era, mas pelo que eu queria que fosse... Foi só mais uma fantasia. Aí, tentei mudá-lo. Mas depois eu vi que não fiz nada além de pressioná-lo, incomodá-lo. Hoje, eu vejo você partindo, e eu lembro de cada bom e vão momento. Nenhum deles era real, mas não há a quem culpar, agora... Hoje, com uma noção melhor do amor, tenho que deixá-lo ir... Com o amor que te amei, eu tenho que deixá-lo ir...
*Dedicado a J.
Rio, 23 de maio de 2011.