Caminhando sob a chuva fina, ouço sozinha a cantiga do silêncio.
A vida escorre pelas folhas dos ramos e os pingos d’água ligados em cordas, executam uma toada sem fim.
Os raios avisam ao longe, os mistérios da tarde que morre na lentidão com que se precipita sobre a terra. Logo a noite se faz de todo.
A vida vai rolando, feito as águas de um rio...
Estranho sentir a vida diminuir, as horas correrem indiferentes às súplicas para que se atrasem.
Não vou correr, nem desejar que nada se atrase por mim, não voarei dentro da vida antecipando sensações, indo ao encontro do desconhecido...
A vida escorre pelas folhas dos ramos e os pingos d’água ligados em cordas, executam uma toada sem fim.
Os raios avisam ao longe, os mistérios da tarde que morre na lentidão com que se precipita sobre a terra. Logo a noite se faz de todo.
A vida vai rolando, feito as águas de um rio...
Estranho sentir a vida diminuir, as horas correrem indiferentes às súplicas para que se atrasem.
Não vou correr, nem desejar que nada se atrase por mim, não voarei dentro da vida antecipando sensações, indo ao encontro do desconhecido...