Alguma coisa estranha

Alguma coisa estranha,

Algo inexplicável,

Como um trovão,

Em uma tempestade,

Toma conta de mim neste momento,

É engraçado perceber que é só estar sozinha,

E aquela dor volta, como um trovão forte em começo de tempestade,

Aquela velha e triste solidão,

Aquele sentimento que te faz perder o controle de você,

Quando nada mais fez ou faz o menor sentido,

Sinto-me envolvida, algo que me abraça forte,

Sinto frio, isso não me aqueci, quando me toca me causa dor,

Às vezes é como se eu deixasse simplesmente de existir,

Como se nada nem ninguém pudesse me ouvir

Tirar-me de dentro de mim mesma

Luto diariamente sem perceber comigo mesma,

A fé me salvara uma vez,

Gostaria de saber se há o suficiente para me resgatar novamente.

Eu poderia até dizer que tudo isso é loucura,

E é mesmo, uma loucura você saber que pode deixar de existir a qualquer momento,

Isto é, se é que eu ainda existo, sinto-me longe, distante para sempre de mim,

Se um dia eu voltar a me encontrar espero poder respirar por mim,

E descobrir que sou livre para sempre, e fazer tudo o que gostaria,

Sorrir como nunca sorri de verdade, só desejo poder esquecer-se das coisas escritas

No começo desse texto, e viver intensamente o que me restar. Para sempre Eu.

Bárbara Baron
Enviado por Bárbara Baron em 06/12/2011
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