Constatação da segurança
Quem usa a rua, mal asfaltada, lembra dela todos os dias. Graças a
Deus não precisamos da polícia todos os dias.
São evidentes suas mazelas... O que existe é uma generalização do mal policial e não do bom, que certamente devem ser a grande maioria. Não fazem mais porque não foram melhor preparados ou não possuem estrutura para desempenho de suas atividades precípuas. Infelizmente, quem acaba aparecendo na mídia são sempre os maus servidores.
Sensacionalismos à parte, em todas as profissões há corrupção, a cultura do 'jeitinho brasileiro' usado maleficamente. Não são somente os policiais culpados pelo crescimento da violência - embora tenham responsabilidade constitucional por contê-la- mas, também o Poder Público e a sociedade em geral. Afinal, o Art.144 da Constituição Federal/88 fala de DEVER do Estado e RESPONSABILIDADE DE TODOS.
A segurança pública precisa de programas de Estado e não de governo, pois, assim, como fórmulas dos druidas da segurança, ficam adstritos aos interesses dos laboratórios eleitorais, de partidos políticos e governantes, como a maioria das políticas públicas que vemos atualmente, com raras exceções.
Campanhas midiáticas são importantes para sensibilizar a opinião pública, no entanto, é necessário que hajam atitudes neste sentido.
Os grandes centros são o foco da prática dos crimes mais violentos, especialmente entre os jovens na faixa etária de 15 a 24 anos. Estes mesmos engrossam as filas do exército da drogadicção lícita e ilícita. Daí vemos estudantes universitários lutando, anarquicamente, para poderem fazer uso de entorpecentes em suas faculdades.
Enfim, o que estamos vendo é o errado virando o comum, logo, vão acabar achando-o mais certo do que era antes incomum. Concluo que que a segurança não deve ser tratada somente um sentimento ou uma sensação. Está mais que na hora de se tornar uma constatação.