Três Segredos
Morrer.
Por muito tempo neguei a mim mesmo o grande ato de amar eternamente. Não me interessa – e para ser sincero, nem nunca me interessei – saber se as outras pessoas por aí acreditam na eternidade. Eu acredito! Para mim, é tudo muito lógico.
Mas, neguei. Sério! Neguei saber que eu podia amar eternamente. Aquele fio de saudade, talvez um fio de paixão que cruza o corpo em direção à alma foi se fincando cada vez mais a ponto de me mostrar que, porra, eu estava vivendo uma coisa que sempre acreditei. O duro é viver e notar somente a relevância do sabor dos dias vividos quando eles estão de braços abertos prontos para partirem.
Viver.
Ao longo do tempo que passei na criação do Viver – espera aí, tenha fé, um dia ele vai chegar às lojas! – descobri muito sobre mim. O tempo é como um ancião, como um livro que lemos devagar, saboreando cada palavra na tentativa de descobrir o porquê de tudo.
Poderia bem estar escrevendo alguma coisa que fizesse sentido, mas o que na real, eu espero sempre de mim é ser o mais sincero com meus sentimentos.
Amar.
Aprendi, vivi, sofri, chorei, sorri. Calma aí, irmão! Vou aprender, viver, sorrir e chorar muito, porra, muito. Dureza é ver quem você ama sustentado pelos abraços de um outro alguém, sorrir com aquela timidez insensata de ‘quem não ta nem aí’, mas a verdade é que se pudesse eu sairia correndo e me presenteava com mais um beijo – seu – e maravilhoso beijo!
No mais breve dos fatos, vivi na ânsia de amar uma paixão absoluta que morreu nos primeiros dias de vida.