Fragmentos...
Fragmentos...
Vejo a estrada, olho e sinto. Sei que o caminho é esse então porque não sigo? O que me impede? Que força estranha é essa que me faz paralisar mesmo querendo ir em sua direção? Medo? Incerteza? Dúvida? Será que você pode me estender a mão e me ajudar? Eu não estou conseguindo sozinha.
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Em todos os lugares em que minha mente já ousou ir eu te vejo, te sinto, te desejo. Em todos os cantos, todos os espaços, todos os minutos eu te busco. Eu iria ao fim do mundo por você e sinto como se isso não fosse valioso o bastante.
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Eu me joguei, me entreguei inteiramente. Será que você vai me amparar na queda e me proteger do tombo? Será que seus braços vão me aninhar no escuro e seu peito me abrigar nas tempestades? Porque é tão fácil cuidar em dias de céu claro e sol quente. Se alguma coisa na vida fosse fácil, estaríamos nela a passeio.
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As oportunidades de SER FELIZ são como a areia na palma de uma mão ao vento. Vão sendo levadas de nós, levadas de nós. Até quando vai deixar a felicidade escapar? Até quando vai deixar a mão aberta? Se não fechar agora o que restará?
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Eu olho para o que passou e percebo que toda a bagagem adquirida no processo foi válida. O que me dá pavor é saber que foi quase nada perto de tudo que ainda vou viver, sofrer e aprender ao longo dos anos. Ainda bem que eu enfrento meus medos sempre.