Um Rosto na Multidão
Só um rosto na multidão
É só o que sou...
Na distância, que se alcança
No encontro sem tatos ou perfumes
Sem olhares, sem brilho
No espaço que nos consome em pensamentos
Na curiosidade do encontro
Que na verdade é desencontro
De linhas e versos amáveis e educados
No silêncio dos "is"...
Bem, pra quem sabe ler...o pingo é uma letra
E eu o que sou pra você ?
O amigo que divide, o leitor que comenta
Ou o poeta que esconde seus desejos ?
Sou o viajante de suas noites de insônia
Que te faz buscar respostas em meus versos tristes
Que busca minha alma verdadeira
Enquanto me escondo atrás de meus poemas
Sou eu...só um rosto na multidão de seus dias
A curiosidade que te faz sonhar...