VAIDADE...
Há “eus” que apenas testificam do quão tolos são. Pessoa e linguagem são máscaras a nos causar dó, pena, compaixão. Alguns despertam nosso senso de humor visto serem, desgraçadamente, ridículos.
Conheço vários tipos. Veja o que chamo de síndrome de Orson Welles:
Ao ser convidado (Orson Welles) para uma conferência numa cidadezinha americana e ao constatar o reduzido número de ouvintes, vociferou: “ – Sou diretor e produtor de filmes, ator teatral e cinematográfico, escritor, produtor teatral, escrevo, represento e dirijo em rádio, sou mágico e pintor, publiquei vários livros, toco violino e piano, além de conferencista.”
Enfitou os poucos ali presentes e detonou:
“- Não é uma pena que existam tantos eus e tão poucos vocês?”