A curva da vida
Vejo o ônibus virando, e imagino logo uma analogia... Onde paro e penso: como este ônibus consegue manobrar em um espaço tão apertado, como nós conseguimos realizar tantas coisas em tão pouco tempo? Como conseguimos organizar tantas coisas, tantos sentimentos, tantas opulências em um único viver, em um curto espaço de tempo comumente denominada "vida". O que é viver realmente? Quem ou o quê define para nós o que é viver? A partir de onde que temos o conceito felicidade? A felicidade é única? Ou ela pode ser distribuída a partir de um conceito onde você deve aceitar que ser aquilo ou ter isso é ser feliz? O ser humano, ao mesmo tempo tão semelhante um ao outro, tão igual na forma de pré agir, é ao mesmo tempo, muito diferente onde um único ser, uma única pessoa, no seu modo de ser pode mudar a todos... Ao ser diferente do resto, uma única pessoa pode ser pré-conceituada por sua forma de procurar a felicidade, a compreensão, ou por sua forma de pensar ou existir... E muitas vezes ao pré-julgarmos os outros, já formamos o nosso conceito sobre o outro, sem conhecer ao outro realmente... E se o nosso julgo diz não para aquela pessoa ela pode te salvar de um prédio em chamas que você vai continuar a achar a mesma coisa daquela pessoa... A compreensão obviamente, leva anos, se não décadas para ser desvendada, mas por quê não enquanto isso descobrimos o máximo sobre uns aos outros para enfim mudarmos um pouco do conceito já existente e mostrar que aquilo que todos podem acreditar pode ser a felicidade para uns porém a a tristeza para outros, e que toda história tem pelo menos dois lados como diz meu pai....
Então, por que não ouvir a todos e respeitar aquilo que representa a felicidade para essa pessoa, assim como a arma mais poderosa poderá ser a compaixão, pois você plantará a gratidão e dúvida no ódio, fazendo o outro pensar "por que não, o que eu tenho a perder e o que vou deixar de ganhar?" e quando você mudar isso, mostra que todos têm seu lugar, existindo como um todo, mas unicamente, mantendo sua individualidade. Ao acabar, olhamos para trás e nos perguntamos "o que aprendi com isso?". Bem, não sei quanto a quem lê esse texto, mas eu vejo que me ensinou muito que a felicidade e as diferenças servem para nos fazer humanos, pois com isso somos capazes de errar e aprender que depende de nós levantarmos quando o peso de errar nos derruba...