Posso resignar-me, mas posso eu ser feliz?
Quando nascemos fazemos um pacto com a morte. Ela virá com certeza. Ninguém dela escapou. Mesmo o homem deus teve de morrer para se fazer cumprir o pacto eterno com a morte.
Enquanto ela não vem, ouso viver.
Deveria aproveitar cada instante para realizar minha humanidade e buscar um estado de felicidade que não pode ser meu enquanto não for de todos. Acreditar que posso ser feliz, enquanto crianças sofrem, é para mim no mínimo uma brincadeira de má-fé. Posso até resignar-me com minha vida, mas esperar ser feliz enquanto o sofrimento social e desumano assola o ser vivente de uma enorme parte da população me parece de um egoísmo a toda prova.
Quando nascemos fazemos um pacto com a morte. Ela virá com certeza. Ninguém dela escapou. Mesmo o homem deus teve de morrer para se fazer cumprir o pacto eterno com a morte.
Enquanto ela não vem, ouso viver.
Deveria aproveitar cada instante para realizar minha humanidade e buscar um estado de felicidade que não pode ser meu enquanto não for de todos. Acreditar que posso ser feliz, enquanto crianças sofrem, é para mim no mínimo uma brincadeira de má-fé. Posso até resignar-me com minha vida, mas esperar ser feliz enquanto o sofrimento social e desumano assola o ser vivente de uma enorme parte da população me parece de um egoísmo a toda prova.