Meu sangue parou ... nada fazia sentido naquele momento. As palavras soavam ocas, disformes; meus dedos latejavam agarrados aos braços da cadeira. As paredes se afastavam ... juntamente com os olhos do médico ...  
               ... sua voz embargada abrira meu peito e arrancara minha alma ...

               
- Não há esperança ...

                          
               Sua voz franzina e delicada ... suas mãozinhas em meu rosto ... seus olhos ... sempre seus olhos ... nos meus ... eternos.
              Portanto ...
               ... há esperança ... há uma certeza, doutor ... 










     




















SIMONE SIMON PAZ
Enviado por SIMONE SIMON PAZ em 26/11/2011
Reeditado em 26/11/2011
Código do texto: T3356852
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