Meu sangue parou ... nada fazia sentido naquele momento. As palavras soavam ocas, disformes; meus dedos latejavam agarrados aos braços da cadeira. As paredes se afastavam ... juntamente com os olhos do médico ...
... sua voz embargada abrira meu peito e arrancara minha alma ...
- Não há esperança ...
Sua voz franzina e delicada ... suas mãozinhas em meu rosto ... seus olhos ... sempre seus olhos ... nos meus ... eternos.
Portanto ...
... há esperança ... há uma certeza, doutor ...