Sabe quando a gente segue, mas sem saber o porquê de seguir?

Sabe quando a gente segue, mas sem saber o porquê de seguir? Vejo que o maior 'seguimento' é o que nos faz, então, achar as respostas.

Eu não acho as respostas, mas encontro os questionamentos.

Vejo que é real aquele pensamento: “Para morrer basta estar vivo”,

Pois sei o que é a vida pós a morte.

A pior morte é aquela em que deixamos morrer os nossos sonhos, pois ali perdemos o sentido de nossa existência terrestre.

Quer me matar? Frustre meus sonhos!

Apego-me aos gritos dos ventos, mas temo ao meu silêncio.

Sabe quando você olha para trás e vê pedaços seus? A cada pedaço, um ressentimento de uma estrada cheia de espinhos e mal pavimentada.

Então, pergunto: Para quê tudo isso? A desconfiança, o descaso, a desmotivação, a insegurança e a angústia... Para obter o desequilíbrio emocional? Muitos vão dizer que essas passagens servem como aprendizado. Só que eu rebato, dizendo: Sinto-me como um recém-formado, pois estou com a porra do diploma na mão, mas me encontro em casa.

Não me vejo mais como um amador na vida; vejo-me como um profissional da vida.

Então, chegou-se a hora de eu ser renumerado pelos meus esforços.

Chegou a hora de eu olhar no espelho e ver o valor do meu empenho.

Vejo a vida como uma dança, mas talvez seja porque eu não sei dançar. Chame um coreógrafo, então.

Vejo que a pior dor e aflição são aquelas em que você clama pelo doutor e, mesmo assim, arrancam seu coração.

Eu sei que meus pensamentos são conturbados, mas vejo que muitos sentem isso, e poucos conseguem se expressar.

Todos esses questionamentos podem ser uma petulância, mas fazem sentido!

Renato F Marques
Enviado por Renato F Marques em 25/11/2011
Código do texto: T3356130
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