Nas asas da Poesia

Vou nas asas da poesia

Visito casulos, me alimento de pólen,

Degusto méis, afago pétalas

Para encontrar a harmonia

Aquele verso que extasia

Para um momento incendiar.

De favo em favo colho as rimas

E em teus olhos encontro ainda

A quintessência da inspiração.

Experimento a dramaticidade de cada cor

E vou até o início da aurora, pedir permissão

Para escrever as suas luzes, os seus tons

Não me vence o cansaço,

Desse ermo caminho de solidão.

E tudo isso para falar do amor!

Nas asas da poesia não há limites, há libertação...

Tayy
Enviado por Tayy em 24/11/2011
Código do texto: T3354096