Nas asas da Poesia
Vou nas asas da poesia
Visito casulos, me alimento de pólen,
Degusto méis, afago pétalas
Para encontrar a harmonia
Aquele verso que extasia
Para um momento incendiar.
De favo em favo colho as rimas
E em teus olhos encontro ainda
A quintessência da inspiração.
Experimento a dramaticidade de cada cor
E vou até o início da aurora, pedir permissão
Para escrever as suas luzes, os seus tons
Não me vence o cansaço,
Desse ermo caminho de solidão.
E tudo isso para falar do amor!
Nas asas da poesia não há limites, há libertação...