Julgaram-me!

Chamaram-me de maluca, e eu por um momento discordei...

Mas então me explique qual seria a medida pra se dizer lúcida?!

Haveria uma fórmula para medir então todos os sonhos, culpas, vontades, e decisões que compõe o que pode ser denominado como “Eu”?

Eu sou de fato um pouco de tudo que possa julgar e muito mais ainda do que tudo que desconhece... Ora louca, ora boba, ora sonhadora e por vezes menina com coração de mulher, ou mulher com vontades de menina...

Pés descalços, horizonte inatingível, sol a brilhar e coração a pulsar...

Meus sonhos acabados, alguns atingidos, outros refeitos e ainda outros tantos a desenhar...

Música a ouvir, brisa a sentir, inesperadamente me colocar a sorrir...

Amor, paz, flores, sonhos, pesadelos, sofrimentos, lições, mentiras e verdades, e por fim, Deus... A união de todas estas palavras será com certeza o elo de todos os episódios que se sucedem em minha vida!

Louca sim, boba sim, menina sim, mulher também...

Ainda esperançosa que tudo faz sentido à medida que se caminha e se deixa guiar pelo que o coração ao ouvido há de sussurrar... Espero poder ouvir, espero poder entender...

Sigo com fé, e o demais, o tempo há de me mostrar.

Fernanda Pinheiro
Enviado por Fernanda Pinheiro em 24/11/2011
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