Julgaram-me!
Chamaram-me de maluca, e eu por um momento discordei...
Mas então me explique qual seria a medida pra se dizer lúcida?!
Haveria uma fórmula para medir então todos os sonhos, culpas, vontades, e decisões que compõe o que pode ser denominado como “Eu”?
Eu sou de fato um pouco de tudo que possa julgar e muito mais ainda do que tudo que desconhece... Ora louca, ora boba, ora sonhadora e por vezes menina com coração de mulher, ou mulher com vontades de menina...
Pés descalços, horizonte inatingível, sol a brilhar e coração a pulsar...
Meus sonhos acabados, alguns atingidos, outros refeitos e ainda outros tantos a desenhar...
Música a ouvir, brisa a sentir, inesperadamente me colocar a sorrir...
Amor, paz, flores, sonhos, pesadelos, sofrimentos, lições, mentiras e verdades, e por fim, Deus... A união de todas estas palavras será com certeza o elo de todos os episódios que se sucedem em minha vida!
Louca sim, boba sim, menina sim, mulher também...
Ainda esperançosa que tudo faz sentido à medida que se caminha e se deixa guiar pelo que o coração ao ouvido há de sussurrar... Espero poder ouvir, espero poder entender...
Sigo com fé, e o demais, o tempo há de me mostrar.